Gente Bizarra.

domingo, 24 de agosto de 2008

Esses dias, eu, andando tagarelamente por botafogo vivi uma experiência interessante. Me explico.

Ao passar pela São Clemente e me distraindo com uma cantoria qualquer me vêm um cara com as madeixas na cintura e passa a mão no meu cabelo. Ao olhar para aquilo disse à mim mesma: "Oh, deve ser o Rafael!", mas, para o meu infortúnio, não era. O que havia passado a mão nos meus cabelos não era nada mais nada menos do que um japonês bigodudo de, sei lá, uns 16 ou 17 anos, de óculos. Ele olhou pra mim e acenou. E, bem... foi constrangedor, porque, no rápido pensamento de achar que ele era o rafael, também meio que acenei.

Isso me fez lembrar das vezes que as pessoas me param na rua ou quando vejo gente estranha por aí. Principalmente em Copacabana. Uma vez, nessa semana também, eu estava cantando qualquer coisa fazendo a voz do Axl Rose, o que chamava a atenção de boa parte da rua, dai que um cara me pára: "Droga, vai me bater.", pensei.

Na verdade ele só tinha perguntado onde era a Nossa Senhora. Eu disse pra ele, meio que me enrolando tentando tirar a cantoria na cabeça e pondo o mapa de Copacabana.

Ontem, também, conheci um cara extremamente bizarro. Peguei o paletó dele e fiquei azarando as gatinhas (hihihihihi) depois ele veio dizer que tinha marca de batom no terno. Não sou responsável por ser tão atraente e todas as meninas darem em cima de mim.

E a próxima a se apresentar é...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

eu.

Eu estava lá, sentada, olhando para a cara da minha irmã. Minhas mãos suavam frio e meu estômago dava reviravoltos. "Deus, é agora..."
Subi no palco, fechei a cortina preta. O baterista sorridente e o baixista me desejaram boa sorte e em segundos estava cara a cara com o Massimo. Ele também suava:
- Deixe-me ver.
Ele pegou na minha mão e sorriu.
- Fica tranqüila.
Era fácil falar, sabe. Ele vive disso! Está acostumado com o público, com os olhares, com as críticas... É tudo muito fácil pra ele. Mas, pô, eu não sabia cantar. Tinha sido péssima no ensaio e... Ok, eu ia tentar ficar calma.
Depois disso ele repassou a música comigo. Cantei direito. Mas não tava valendo, afinal, estávamos só eu e ele e, bem, é diferente.
Peguei no microfone, se houvessem palavras para descrever minha cara seria isso: "ASHUINVRSAHNRIALSGERUASF", ou algo pior.
Ele entrou, tocando magicalmente, como ele sempre faz. Eram as atenções todas pra mim. Todas, sem excessão. Comecei.
Não desafinei, não errei, não ri nem chorei. Fiquei... bem. Me senti melhor. Me senti mais... não sei o quê. Mas foi algo único.
A platéia cantou comigo. Ótimo gosto o dela. Surgiram alguns comentários tipo "Que fofa" e coisas do gênero. Me senti meio criança, meio vulnerável. Mais que o normal, pra falar a verdade.
Dei uma última olhada pro Massimo. Sorri. Sorri de verdade. Eu estava feliz. Muito feliz.
Depois os outros músicos entraram, e nós fomos para a segunda música. A qual eu errei toda.

Mas, tudo bem. Foi irado.

De Bonnes Raisons = Sentimentalismo Barato

segunda-feira, 11 de agosto de 2008



http://bonnesraisons.blogspot.com/


Não podia deixar isso virar uma exposição de melancolia. Para quem gosta de ler coisas idiotas entre aí, por favor. Quem gosta de coisas babacas, pode continuar por aqui.

Prometo dizer o que aconteceu no show! Segurem a curiosidade um pouco.

O mal de Freddie Mercury

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Love of my life, you've hurt me
You've broken my heart, now you leave me.
Love of my life can't you see,

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

Love of my life dont leave me,
You've stolen my love now desert me,
Love of my life can't you see,

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

You will remember
When this is blown over,
And everythings all by the way,
When I grow older,
I will be there at your side,
To remind you how I still love you
I still love you.

Hurry back hurry back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

Love of my life,
Lofe of my life...



Essa música têm significado grande coisa pra mim. Não pela a letra em sí porque eu não estaria aqui se tivessem roubado meu coração (DUR!), mas pelo o momento em que passo, sei lá. Cantá-la tem me feito um bem enorme. Quando canto me lembro do show em Montreal, me lembro de quando o Freddie anunciou que realmente estava com AIDS e que horas depois disso faleceu.

Domingo me apresentarei com essa música e 'Sunday Mondays', da Vanessa Paradis (sim, a mulher dentuça do Johnny Depp) e, devo dizer, que meu último ensaio com a banda foi catastrófico. Estou bastante nervosa, pra falar a verdade. O pessoal está esperando 200 pessoas, mas se eu desafinei na frente de um baterista sorridente imagina para 200 pessoas sorridentes (isso tirando a minha irmã que estará rindo horrores)! De qualquer forma, aparentemente eles vão gravar o show e eu posto por aqui quando conseguir, espero que a qualidade seja boa (mas eu não acho que o Rafa ia providenciar algo ruim pro primeiro show ao vivo do pessoal).

Pra quem está curioso pro post dos semi-desconhecidos: Saiu tudo como planejado. Tá, nem tudo assim, mas consegui atingir meu objetivo de dizer não (só que, infelizmente, pareci grossa. é claro!)

Para quem quiser escutar: Love of my Life, em '81 (é a versão da música que eu irei cantar) seguinda por Under Presure, em sua primeira apresentação ao vivo.
E Sunday Mondays (também na versão que eu vou cantar), em 2001 com a Van Van pouco mais requebrante que em '91.

Ah, sim. Pra quem quer saber o mal de Freddie Mercury: A garganta. A minha está toda esfolada. Ótimo final de semana, queridinhos.

Elvis? (!)

sábado, 2 de agosto de 2008

Qualquer semelhança não é mera conhecidência.


Vocês não achavam realmente que Elvis tinha feito só um filho, não é mesmo? Agora eu entendo toda essa fama dos Jonas Brothers. Ou seria... Presley Brothers?


P.s.: O irmão dele, Nick, é meu sonho de consumo. Tira o olho!