Unha e carne (ou o contrário)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Resolvi faz pouco tempo que iria parar de roer minhas unhas para deixá-las crescerem. Felizmente isso é bem fácil (comparado a emagrecer e fazer depilação sozinha na parte de trás da coxa) e eu estou conseguindo felizes e radiantes resultados (uma vez que o Hygor disse que mulheres de unhas redondas são bonitas e... bem, não poderia não ligar pro'quê o meu miguxo mais migz me diz).
Unhas grandes são muito boas pra certas coisas, tipo pra coçar a perna as mais variadas partes do corpo e também não deixar que bactérias de cachorros e qualquer coisa que possa te trazer uma solitária entre no seu corpo tipo quando você rói. Mas, como tudo, também tem seus pontos negativos. Ao se coçar (se com muita força, tipo como eu faço) você esfola sua pele toda e arranca pedaços direto. Eu vivia me machucando toda vez que deixava minhas unhas crescerem. Elas sujam de uma forma absurdamente rápida e quando você tenta limpar com a ponta de uma caneta (?) a tinta fica forever debaixo dela e... é feio. As minhas unhas, pelo o menos, doem a beça quando eu as "bato" em alguma superfície, tipo ficar batucando e tal. E outra: fazer a unha dói! Não só dói como é super encômodo e por eu ter uma pele meio muito delicada sempre tiram bife dos meus dedos e eu morro de medo de pegar uma aids assim. Eu até levaria meu próprio alicate e tintas, mas tenho vergonha de virar pra mulher e dizer: "Pinta aí que eu trouxe os materiais porque acho que vou pegar uma hepatite com esses seus instrumentos de tortura não esterelizados" (porque as melhores manicures são essas de buracos escuros em copacabana que só tem cinco cores diferentes).
Acho que ficarei nesse dilema eterno entre deixar as unhas crescerem e roê-las, mas unhas curtinhas, sem esmalte e delicadas eu acho muito mais meigas do que longas unhas de vermelho tipo nöa sol puts soh curt d~a p galerë!!11!1ONE

el i minahs migz + lok4s siando p dha p galerë1!11


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Típica Conversa Natalina

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Minha irmã e minha mãe sentadas na sala conversando:

"- Você é 99% mãe.
- Ahn...
- 99% trabalhadora.
- Hm...
- E 99% pobre.
Eu: AHHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHAAHHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAH [eternamente]"


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Gostaria de dizer que o Classe Econômica está quase completando um ano! Êêêêêê! Estamos com você de janeiro até o finalziiinho de dezembro trazendo muita babaquice pro seu dia-a-dia!

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Lembretes Pessoais

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

1. Me gabar pra minha irmã por ter ido na pré-estréia do Crespúsculo sem nem ter lido o livro ou saber do que a história se trata
2. Terminar meu caderno até final de janeiro
3. Terminar meu trabalho manual de biscuit
4. Aprender a lidar com meu mp3 novo
5. Comprar uma agenda telefônica pra anotar o telefone das pessoas antes que roubem meu celular e eu perca tudo
6. Mandar minha carta pro Alta
7. Comprar algo pra dar pro Shido quando a gente se vir
8. Decidir onde e com quem eu irei passar o ano novo
9. Comprar roupas novas
10. Ir numa boutique em Ipanema
11. Convencer minha mãe a me comprar lentes
12. Ir na Modern Sound conversar sobre o conserto da minha câmera
13. Arranjar um toca discos
14. Comprar LP's do Elvis
15. Fazer o Pannetone que meu pai tem enchido tanto o saco
16. Mudar meu visual antes que tenha um ataque

el tenud un atauqe meldels1!!1!11ONZE


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Conto de uma madrugada de verão

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Eram quase três horas da manhã. Ela, como o de costume, tentava dormir. Deixou o celular na bancada do quarto, posicionado-o corretamente para se a qualquer ruído ela pudesse pular da cama e atendê-lo com sucesso. Mas não havia nada, nem um barulho. Seus olhos estavam quase se fechando, às vezes ela os fechava devagar e pensava que tinha ouvido alguma coisa, abria-os de novo, nada.
Deram quatro, cinco, seis horas, e nada dela pregar o olho. Às sete e vinte o despertador tocou.
- Já sei, já sei.
Levantou da cama cansada, abriu o telefone só para ter certeza que não tinha dormido e perdido uma mensagem qualquer, e foi para o banheiro. O telefone tocou.
- Alô?
- Oi, você me ligou?
- Liguei, ontem, às dez horas. Quer dizer, eu pensei que você não tivesse ouvido e liguei algumas vezes depois também.
- É, eu tava fora.
- Seu cafajeste cachorro insensível ridículo nojento filho de uma égua!
Ela se retirou, magoada, sentando-se em cima da poltrona estampada com florzinhas, caindo em prantos. Logo um ruído no telefone:
"Minha mãe teve um ataque cardíaco repentino, sabe... Tive que levar ela pro hospital"
- Ai, amor, era brincadeira hihhii. Você achou realmente que eu tava falando sério? Que isso amor! Manda um beijinho pra ela, eu vou aí levar um chocolates amanhã. Te amo muuuito.

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Inspirado nos contos da minha musa (secretamente) inspiradora Corra Mary.

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