Unha e carne (ou o contrário)

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Resolvi faz pouco tempo que iria parar de roer minhas unhas para deixá-las crescerem. Felizmente isso é bem fácil (comparado a emagrecer e fazer depilação sozinha na parte de trás da coxa) e eu estou conseguindo felizes e radiantes resultados (uma vez que o Hygor disse que mulheres de unhas redondas são bonitas e... bem, não poderia não ligar pro'quê o meu miguxo mais migz me diz).
Unhas grandes são muito boas pra certas coisas, tipo pra coçar a perna as mais variadas partes do corpo e também não deixar que bactérias de cachorros e qualquer coisa que possa te trazer uma solitária entre no seu corpo tipo quando você rói. Mas, como tudo, também tem seus pontos negativos. Ao se coçar (se com muita força, tipo como eu faço) você esfola sua pele toda e arranca pedaços direto. Eu vivia me machucando toda vez que deixava minhas unhas crescerem. Elas sujam de uma forma absurdamente rápida e quando você tenta limpar com a ponta de uma caneta (?) a tinta fica forever debaixo dela e... é feio. As minhas unhas, pelo o menos, doem a beça quando eu as "bato" em alguma superfície, tipo ficar batucando e tal. E outra: fazer a unha dói! Não só dói como é super encômodo e por eu ter uma pele meio muito delicada sempre tiram bife dos meus dedos e eu morro de medo de pegar uma aids assim. Eu até levaria meu próprio alicate e tintas, mas tenho vergonha de virar pra mulher e dizer: "Pinta aí que eu trouxe os materiais porque acho que vou pegar uma hepatite com esses seus instrumentos de tortura não esterelizados" (porque as melhores manicures são essas de buracos escuros em copacabana que só tem cinco cores diferentes).
Acho que ficarei nesse dilema eterno entre deixar as unhas crescerem e roê-las, mas unhas curtinhas, sem esmalte e delicadas eu acho muito mais meigas do que longas unhas de vermelho tipo nöa sol puts soh curt d~a p galerë!!11!1ONE

el i minahs migz + lok4s siando p dha p galerë1!11


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Típica Conversa Natalina

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Minha irmã e minha mãe sentadas na sala conversando:

"- Você é 99% mãe.
- Ahn...
- 99% trabalhadora.
- Hm...
- E 99% pobre.
Eu: AHHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHHAAHHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAH [eternamente]"


----------------

Gostaria de dizer que o Classe Econômica está quase completando um ano! Êêêêêê! Estamos com você de janeiro até o finalziiinho de dezembro trazendo muita babaquice pro seu dia-a-dia!

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Lembretes Pessoais

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

1. Me gabar pra minha irmã por ter ido na pré-estréia do Crespúsculo sem nem ter lido o livro ou saber do que a história se trata
2. Terminar meu caderno até final de janeiro
3. Terminar meu trabalho manual de biscuit
4. Aprender a lidar com meu mp3 novo
5. Comprar uma agenda telefônica pra anotar o telefone das pessoas antes que roubem meu celular e eu perca tudo
6. Mandar minha carta pro Alta
7. Comprar algo pra dar pro Shido quando a gente se vir
8. Decidir onde e com quem eu irei passar o ano novo
9. Comprar roupas novas
10. Ir numa boutique em Ipanema
11. Convencer minha mãe a me comprar lentes
12. Ir na Modern Sound conversar sobre o conserto da minha câmera
13. Arranjar um toca discos
14. Comprar LP's do Elvis
15. Fazer o Pannetone que meu pai tem enchido tanto o saco
16. Mudar meu visual antes que tenha um ataque

el tenud un atauqe meldels1!!1!11ONZE


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Conto de uma madrugada de verão

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Eram quase três horas da manhã. Ela, como o de costume, tentava dormir. Deixou o celular na bancada do quarto, posicionado-o corretamente para se a qualquer ruído ela pudesse pular da cama e atendê-lo com sucesso. Mas não havia nada, nem um barulho. Seus olhos estavam quase se fechando, às vezes ela os fechava devagar e pensava que tinha ouvido alguma coisa, abria-os de novo, nada.
Deram quatro, cinco, seis horas, e nada dela pregar o olho. Às sete e vinte o despertador tocou.
- Já sei, já sei.
Levantou da cama cansada, abriu o telefone só para ter certeza que não tinha dormido e perdido uma mensagem qualquer, e foi para o banheiro. O telefone tocou.
- Alô?
- Oi, você me ligou?
- Liguei, ontem, às dez horas. Quer dizer, eu pensei que você não tivesse ouvido e liguei algumas vezes depois também.
- É, eu tava fora.
- Seu cafajeste cachorro insensível ridículo nojento filho de uma égua!
Ela se retirou, magoada, sentando-se em cima da poltrona estampada com florzinhas, caindo em prantos. Logo um ruído no telefone:
"Minha mãe teve um ataque cardíaco repentino, sabe... Tive que levar ela pro hospital"
- Ai, amor, era brincadeira hihhii. Você achou realmente que eu tava falando sério? Que isso amor! Manda um beijinho pra ela, eu vou aí levar um chocolates amanhã. Te amo muuuito.

__________________________

Inspirado nos contos da minha musa (secretamente) inspiradora Corra Mary.

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Eu. Eu?

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Não, eu não sou a garota mais linda que você já conheceu, eu não tenho peito, nem uma barriga reta e sarada, minha bunda não é durinha, meus dentes não são perfeitos, minha sobrancelha não é fina e normal, meus olhos não são pequenos e delicados, meu nariz igualmente, o formato do meu rosto não é oval, eu não tenho unhas compridas com esmalte vermelho, minha coxas não são definidas, minha unha do pé não é feita, eu não gosto de mini-short ou mini-saia, eu não uso blusas apertadas pra fingir que tenho peito, eu não tomo banho de perfume, meu cabelo não é nem um pouco bem cuidado, eu me encho de porcarias, eu não sou a pessoa mais inteligente que você já conheceu, eu não tenho coordenação motora, eu uso óculos porque não enchergo direito, me falta assunto com as mais variadas pessoas, eu não escrevo bem nem contos, poesias ou crônicas, eu não sou grudenta, sou extremamente orgulhosa e me orgulho disso, sou frágil e nem um pouco contente comigo mesma, gosto de ficar sozinha, não preciso ir à festas todo final de semana, dispenso amigos dispensáveis, não bebo, não fumo, não tenho tatuagem nem piercing em lugar estratégico, sou lerda, tenho medos estranhos, sou insegura e não gosto de demonstrar, não gosto de elogiar os outros nem de ser elogiada, sinto saudades de pessoas que nem conheço, me odeio, mas tem gente que me ama.

Tava precisando disso.

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Eu, maconheira.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Mais um dia comum onde eu sento do lado do Pepê:

"- (...) porque você pega, saí final de semana. Sábado vai lá pra Ipanema e fica toda chapada. Depois disso só Deus sabe... ai chega aqui toda arrombada. tsc tsc tsc.
[Duas horas depois]
- Repete comigo. One little, two little, three little indians. Ah, não, indians lembra índio, que lembra plantação que lembra maconha.
- Quê? AHHA
- Boi. Boi. Boi. Boi, da cara, preta. Pega, essa, menina. Que tem, medo, de... chupeta.
- AHAHHAHHA idiota, é careta.
- Cala a boca ô maconheira.
- Ei.
- Boi. Boi. Boi. Boi, da cara, preta. Dá um tiro na sua barriga.
- Hã?
- É.
- Vai à merda."


É o amor, sabecomé, né.

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Sobre Fantasias Sexuais

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Essa semana, falando com o Shido, comentávamos sobre relações pela internet. Ele sabe melhor do que ninguém já que finalmente a Brabu foi para lá e, bem, digamos que as coisas não são exatamente da forma que pensava.
Certa vez, também, li no Cafa que fantasias sexuais às vezes não devem passar de... fantasias. Não que eu esteja falando de fantasias sexuais, foi só uma comparação infeliz.
A verdade é que, realmente, criamos expectativas descomuns. De um lado a internet serviu para nos conectar, manter contato com amigos antigos, pesquisar coisas, descobrir outras. De outro, virou um heartbreaker de primeira.
Às vezes, inclusive, me impressiono com coisas tipo o destino. Talvez exista, talvez não. Só sei que minha amizade com a Beckys, por exemplo, foi fruto de interesses interligados pela internet. Depois fui saber que já tínhamos nos conhecido menores, quando uma amiga mencionou que ela morava no mesmo prédio e que numa festa de aniversário brincávamos juntas (!!!)
Voltando à questão do Cafa, sim, há sempre coisas que imaginamos de maneira mágica. Talvez nada realmente devesse sair da imaginação. Mas e se sair e for bom? E se não fosse pela internet, mas de algum outro modo em algum outro momento essas situações se repetissem e... boom!, eu me encontrasse envolvida nos mesmos sentimentos.

A vida é uma coisa louca.

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Sobre Assaltos

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Acabei (devem fazer uns 25 minutos, mais ou menos) de ser assaltada. Na verdade, é a primeira vez na minha vida. Conto-lhes.

Saí do curso de canto com a garganta doendo, antes de entrar no metrô é preciso passar por um corredor largo (o qual minha mãe já disse várias vezes não passar por). Certo, estava eu com minha mochilinha vermelha andando, calmamente, até a entrada do mesmo.
Vinham tês garotos, todos negros e bem vestidos, até. Um na parte mais alta do corredor e dois embaixo. Achei estranho, na verdade. "Não, você está sendo preconceituosa, Bia.". Culpei-me. Disse a mim mesma que se fossem garotos brancos não teria desconfiado e blá; resolvi deixar pra lá.
Ao passar pelo mais novo deles (que devia ter entre 15 e 16 anos) ele virou pra mim como quem não quer nada e disse: "Passa o celular."
- "Não tenho", respondi.
Ele foi embora.
Que alívio, meu coração estava batendo rápido, comecei a acelerar o passe e... tinha me esquecido que havia deixado meu aparelho de música no bolso de trás.
"Ok, ele não vai reparar...", disse pra mim mesma.
Reparou.
O mesmo garoto que havia me abortado voltou, sozinho, e repetiu: "Passa o celular."
- "Juro pra você que não tenho celular, a única coisa que tenho é um aparelho de música"
- "Então passa."
Para que eu iria contrariar, não é mesmo? Entreguei-lhe o aparelho. Ele continuou:
- "Me segue se não eu vou te dar um tiro. Tem dinheiro aí? Passa o dinheiro."
- "Eu não tenho dinheiro, não. A única coisa que tenho é o cartão do metrô."
- "E na mochila, não tem dinheiro não?"
- "Tem não, quer olhar?"
Ele ficou numa de vou não vou, mas no final resolveu aceitar.
Colocou a minha mochila no peito dele e disse: "Continua andando. Finge que sou seu amigo."
Não fingi.
Depois de realmente ver que não havia nada de real importância na minha mochila, ia saindo com ela.
- "Sacanagem você levar minha mochila, não tem absolutamente nada nela. Você viu. Por favor, me devolve.", eu disse, choramingando.
Ele fingiu tirar um revólver de debaixo da blusa, não me movi (não de medo, porque eu realmente sabia que ele não tinha um arma) e finalmente me devolveu.
Observei ele indo embora, olhando fixo, sem desviar. Ele olhou uma ou duas vezes pra mim, um guarda chegou.
- "Tá tudo bem?"
- "Acabei de ser roubada."
Depois que o guarda chegou, admito, caí em prantos. Parecia uma palhaça por causa do meu nariz e lábios inchados e vermelhos. Ele murmurou coisas tipo, "Que merda" e "Já é o terceiro esse mês.".
Falou alguma coisa no rádio para um outro policial. Mandou seguir os garotos. Falou mais algumas coisas.
Uma moça com um rapaz muito simpáticos pararam e me perguntaram se estava tudo bem, eu falei que sim, só tinha tido um susto e blá.
O guarda me levou à outra entrada do metrô (já que meu cartão, ainda por cima, não estava passando naquela) e me deixou com outro guarda.
Esse pediu meu nome, telefone e endereço. Perguntou se eu queria fazer queixa, mas eu achei melhor não, estava morrendo de vontade de chegar logo em casa.

Concluindo, o caso não é eu ter eu perdido meu iPod, não mesmo. Fiquei realmente abalada, mas, mais que tudo eu tive uma pena incontrolável. O garoto me olhava com tanto medo quanto o que eu tinha. Quase, quase mesmo, perguntei à ele o que o levava a roubar dessa forma.

No final das contas, eu sou a riquinha da zona sul que tem tudo que quero (e isso não é uma mentira), inclusive os itens que eles desejam. O que me encomoda é ele fazer isso por um iPod o qual ele não pode colocar músicas, ou uns trocados que eu poderia ter. É ele roubar e depois não querer ser discriminado pela sua cor, exigir que cor não seja documento. Não que brancos não roubem, de jeito algum, só acho que ninguém está ruim o suficiente para roubar (ruim mentalmente, de alma e de coração. Porque para roubar você tem que, realmente, ser muito egoísta e não ter consideração alguma pelos outros), até mesmo porque eu não tenho culpa de ter nascido na família que nasci, da mesma forma que ele não tem culpa.

Mas juro, juro de verdade, que ter medo de andar na rua e preconceito eu vou ter. Não que eu ache isso bonito, não que ache certo nem adequado, mas viver no Rio de Janeiro e lutar diariamente contra essas duas coisas, e eu já me rendi.


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Curiosidades sobre a China

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Curso, 17:13

Lula: Na verdade na China, quando alguém é condenado à morte, a família da pessoa que é morta tem que pagar a bala do tiro.

Edu: Cacete. Mas, assim, e se a pessoa não tiver dinheiro?

Lula: Deve trabalhar antes de morrer, sei l...

Bia: Paga com o corpo.

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Ludwig e a música

domingo, 28 de setembro de 2008

Estou ao som da terceira sinfonia (ato 3) do eterno Ludwig (como Alex DeLarge provavelmente o chamaria), num domingo de chuva e recheado de tédio.
Quando eu era um pouco menor minha mãe costumava colocar música clássica pra eu dormir. Meu sonho era ficar acordada até o CD acabar, ouvir do começo ao final todas as músicas. Claro que depois que o CD acabava ficava um silêncio horrível, mas eu suportaria só pelo prazer de ter escutado tudo.
Acho engraçado esse negócio de como sons podem passar tanta emoção, ou até mesmo nos lembrar pessoas, é algo bem louco se pensarmos dessa forma, mas aí já entra a questão da memória e do cérebro etc e tal... Algo tão impressionante como a música.

Sinto que às vezes a música me come, é algo estranho pensando que nunca tive uma vida muito musical, mas de uns tempos pra cá tem se tornado conturbada nossa relação. Mas é até gostoso.

Para ouvir lendo: Beethoven, Symphony 3 3 - Scherzo, Allegro Vivace.

Versão melosa só no De Bonnes Raisons.

Layout

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Oh, meu ingênuos leitores! Como tem passado? Sei que minha ausência deixou um buraco no coração de vocês... Mas estou de volta, prometo. Vamos ao que interessa:

Você: Bia, máquedroga de layout gay é esse?
Uma hora ou outra eu tinha que cansar daquele layout antigo e... por que não um layout gay cor-de-rosa? Achei-o simplesmente magnífico!

Você: Ah, é? Só por causa disso deixarei de ler o seu blog!
OH NÃO, POR FAVOR! NÃO FAÇA UMA COISA DESSAS. Na verdade, pode ir sim... você nunca comenta mesmo (tirando o alta no post passado e a leeloo hihii, mas eles não contam...).

Você: Está me trocando por novos amigos da internet?
Nem te conheço, ô.

Você: Havia me esquecido disso.
Tudo exclarecido? Espero que sim. Volto daqui a uns dias, ou semanas, talvez meses.

Versão melosa só no De Bonnes Raisons.

Twitter

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Achei que isso realmente merecia um tópico único. Para você, meu caríssimo leitor, que não tem absolutamente nada para fazer o dia todo, tcharam! Chegou o twitter... Lá você posta o quê? Absolutamente nada! É super divertido. Me adicionem e verão como é irado: /biia_.

Futuro-atual-ex-namorado

segunda-feira, 1 de setembro de 2008



Sabem qual o pior? Acho que foi sério...

Gente Bizarra.

domingo, 24 de agosto de 2008

Esses dias, eu, andando tagarelamente por botafogo vivi uma experiência interessante. Me explico.

Ao passar pela São Clemente e me distraindo com uma cantoria qualquer me vêm um cara com as madeixas na cintura e passa a mão no meu cabelo. Ao olhar para aquilo disse à mim mesma: "Oh, deve ser o Rafael!", mas, para o meu infortúnio, não era. O que havia passado a mão nos meus cabelos não era nada mais nada menos do que um japonês bigodudo de, sei lá, uns 16 ou 17 anos, de óculos. Ele olhou pra mim e acenou. E, bem... foi constrangedor, porque, no rápido pensamento de achar que ele era o rafael, também meio que acenei.

Isso me fez lembrar das vezes que as pessoas me param na rua ou quando vejo gente estranha por aí. Principalmente em Copacabana. Uma vez, nessa semana também, eu estava cantando qualquer coisa fazendo a voz do Axl Rose, o que chamava a atenção de boa parte da rua, dai que um cara me pára: "Droga, vai me bater.", pensei.

Na verdade ele só tinha perguntado onde era a Nossa Senhora. Eu disse pra ele, meio que me enrolando tentando tirar a cantoria na cabeça e pondo o mapa de Copacabana.

Ontem, também, conheci um cara extremamente bizarro. Peguei o paletó dele e fiquei azarando as gatinhas (hihihihihi) depois ele veio dizer que tinha marca de batom no terno. Não sou responsável por ser tão atraente e todas as meninas darem em cima de mim.

E a próxima a se apresentar é...

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

eu.

Eu estava lá, sentada, olhando para a cara da minha irmã. Minhas mãos suavam frio e meu estômago dava reviravoltos. "Deus, é agora..."
Subi no palco, fechei a cortina preta. O baterista sorridente e o baixista me desejaram boa sorte e em segundos estava cara a cara com o Massimo. Ele também suava:
- Deixe-me ver.
Ele pegou na minha mão e sorriu.
- Fica tranqüila.
Era fácil falar, sabe. Ele vive disso! Está acostumado com o público, com os olhares, com as críticas... É tudo muito fácil pra ele. Mas, pô, eu não sabia cantar. Tinha sido péssima no ensaio e... Ok, eu ia tentar ficar calma.
Depois disso ele repassou a música comigo. Cantei direito. Mas não tava valendo, afinal, estávamos só eu e ele e, bem, é diferente.
Peguei no microfone, se houvessem palavras para descrever minha cara seria isso: "ASHUINVRSAHNRIALSGERUASF", ou algo pior.
Ele entrou, tocando magicalmente, como ele sempre faz. Eram as atenções todas pra mim. Todas, sem excessão. Comecei.
Não desafinei, não errei, não ri nem chorei. Fiquei... bem. Me senti melhor. Me senti mais... não sei o quê. Mas foi algo único.
A platéia cantou comigo. Ótimo gosto o dela. Surgiram alguns comentários tipo "Que fofa" e coisas do gênero. Me senti meio criança, meio vulnerável. Mais que o normal, pra falar a verdade.
Dei uma última olhada pro Massimo. Sorri. Sorri de verdade. Eu estava feliz. Muito feliz.
Depois os outros músicos entraram, e nós fomos para a segunda música. A qual eu errei toda.

Mas, tudo bem. Foi irado.

De Bonnes Raisons = Sentimentalismo Barato

segunda-feira, 11 de agosto de 2008



http://bonnesraisons.blogspot.com/


Não podia deixar isso virar uma exposição de melancolia. Para quem gosta de ler coisas idiotas entre aí, por favor. Quem gosta de coisas babacas, pode continuar por aqui.

Prometo dizer o que aconteceu no show! Segurem a curiosidade um pouco.

O mal de Freddie Mercury

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Love of my life, you've hurt me
You've broken my heart, now you leave me.
Love of my life can't you see,

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

Love of my life dont leave me,
You've stolen my love now desert me,
Love of my life can't you see,

Bring it back bring it back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

You will remember
When this is blown over,
And everythings all by the way,
When I grow older,
I will be there at your side,
To remind you how I still love you
I still love you.

Hurry back hurry back,
Don't take it away from me,
Because you don't know
What it means to me.

Love of my life,
Lofe of my life...



Essa música têm significado grande coisa pra mim. Não pela a letra em sí porque eu não estaria aqui se tivessem roubado meu coração (DUR!), mas pelo o momento em que passo, sei lá. Cantá-la tem me feito um bem enorme. Quando canto me lembro do show em Montreal, me lembro de quando o Freddie anunciou que realmente estava com AIDS e que horas depois disso faleceu.

Domingo me apresentarei com essa música e 'Sunday Mondays', da Vanessa Paradis (sim, a mulher dentuça do Johnny Depp) e, devo dizer, que meu último ensaio com a banda foi catastrófico. Estou bastante nervosa, pra falar a verdade. O pessoal está esperando 200 pessoas, mas se eu desafinei na frente de um baterista sorridente imagina para 200 pessoas sorridentes (isso tirando a minha irmã que estará rindo horrores)! De qualquer forma, aparentemente eles vão gravar o show e eu posto por aqui quando conseguir, espero que a qualidade seja boa (mas eu não acho que o Rafa ia providenciar algo ruim pro primeiro show ao vivo do pessoal).

Pra quem está curioso pro post dos semi-desconhecidos: Saiu tudo como planejado. Tá, nem tudo assim, mas consegui atingir meu objetivo de dizer não (só que, infelizmente, pareci grossa. é claro!)

Para quem quiser escutar: Love of my Life, em '81 (é a versão da música que eu irei cantar) seguinda por Under Presure, em sua primeira apresentação ao vivo.
E Sunday Mondays (também na versão que eu vou cantar), em 2001 com a Van Van pouco mais requebrante que em '91.

Ah, sim. Pra quem quer saber o mal de Freddie Mercury: A garganta. A minha está toda esfolada. Ótimo final de semana, queridinhos.

Elvis? (!)

sábado, 2 de agosto de 2008

Qualquer semelhança não é mera conhecidência.


Vocês não achavam realmente que Elvis tinha feito só um filho, não é mesmo? Agora eu entendo toda essa fama dos Jonas Brothers. Ou seria... Presley Brothers?


P.s.: O irmão dele, Nick, é meu sonho de consumo. Tira o olho!

Medo de Semi-Desconhecidos

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Tava aqui pensando com os meus botões. Não que eu seja muito de pensar e tudo, mas ando propensa à escrever coisas babacas. Mas não babacas realmente babacas que te fazem rir, mas sim coisas babacas que não dá vontade de ler. De qualquer forma, depois do post anterior se você continua aqui é porque realmente é um curioso. Mas não um curioso qualquer (ora vejam só), um curioso que se interessa por mim. Isso é, no mínimo, extremamente bizarro.

O caso é que estou com medo. Não vou dizer aqui porque. Afinal, não sei quem pode estar lendo o blog e tudo. Talvez até soubesse se vocês deixassem comentários. Mas, se você é um leitor anônimo é porque tem seus motivos (e eu espero que eles sejam realmente bons).

Meu medo se deve, basicamente, à pessoas. Claro, o ciclo social normalmente é uma das coisas que mais te preocupa. Sem pessoas você não teria com o quê ocupar sua cabeça. Estamos sempre pensando em pessoas, ações, fatos, sentimentos e pessoas.

Sabe aquela sensação que você tem ao dar um 'não'? Mas não um 'não' pra qualquer um. Um 'não' pra uma pessoa que você gosta (nem que seja um pouco) e não tem muita coragem de negar as coisas. Um semi-desconhecido, talvez. Alguém que você tem certa afeição mas não tanta intimidade para dizer um 'não'. Se você duvida esperimente dar um 'não' pra um amigo relativamente distante e um 'não' pra um familiar. Depois me conte para qual foi mais difícil.

Eu tenho um problema meio sério; diante de pressão acabo cedendo. Muitas vezes por causa desses semi-desconhecidos e de sua curiosidade interminável. Vou lhe dar um exemplo:

Estou eu e a cachorra de um primo de um amigo de uma irmã da amiga da minha mãe à noite. A cachorra é acostumada em dormir na cama do dono. Eu, inocente, armo a caminha dela no chão e deito na minha cama. Depois de uns quinze minutos de luz apagada a cachorra começa a chorar. Meia hora com choro e eu finalmente ponho a desgraçada na cama, por pena.

É mais ou menos isso. Um sentimento de que você não quer ser chata mas ao mesmo tempo não quer fazer aquilo. Estou bastante amendrontada com esse 'não' que terei que dizer (não literalmente, sabe. você pode dizer 'não' de várias formas).

De qualquer forma, de repente eu consiga vencer isso, ou não, ou... tanto faz.


Obs.: Não, não é a mesma pessoa do post anterior. E pare de tentar adivinhar!

Ciúmes

São exatamente 3:10 de uma madrugada de quinta-feira e estou me sentindo com um ciúmes perfurador por alguém que mal conheço. Seria isso loucura?

Já não é a primeira vez, pra falar a verdade. As coisas martelam tanto na minha cabeça que quando vejo algo possivelmente fora do normal me sinto insegura. Claro que quando as pessoas querem fazer algo sem que eu saiba não vai ser mostrando descaramente que elas vão esconder. Talvez realmente não haja nada com o quê eu me preocupar. E, eu sei leitor, não há algo mais irritante do que uma mulher com ciúmes por nada. Ainda mais eu, que cuido muitíssimo bem do meu orgulho (,obrigada) e guardo mágoas ao invés de perguntar o que realmente se passa. Afinal, não sou dona de ninguém e... bem, você entendeu.

Só quis desabafar um pouco. Não entendo essa ciumeira boba. Talvez seja porque eu não me garanta muito, me ache meio que menor que os outros e tenha medo de perder as pessoas que eu gosto (ou que estou gostando).

Queria que minha vítima estivesse online. Só pra matar o ciúmes mesmo. Conversar, perceber que a pessoa gosta de mim e, talvez, me iludir pensando que aquela outra que está me provocando ciúmes é só mais uma ciumenta.

The Dark Knigth

quarta-feira, 23 de julho de 2008

"So my father asked: Why so serious? Lets put a smile on your face!"


Nesses últimos dias vi Batman - The Dark Knigth (ou TDK, como vocês preferirem chamar) e estou simplesmente... sem palavras.

A trama cativante, os personagens curiosos, o elenco de primeira, a maquiagem e fotografia, a mistura de emoções lançadas por você por 24 imagens por segundo daquela imensa tela foi simplesmente algo insdescritível.

Acordei nove horas da manhã para comprar o ingresso na pré-estréia, que seria ao meio dia. Ao comprá-la sai saltindo por botafogo e peguei o metrô feliz da vida só pra trocar de roupa e voltar pro cinema. Fui sozinha, mas, com certeza, foi a melhor coisa que poderia ter feito.

Poucos dias atrás fui com os japoneses ver novamente. No mesmo dia que tinha lido A Piada Mortal. Ao ver pela segunda vez, com todo aquele mix de informação, cheguei a sair abalada do cinema: Tenho insônia há duas noites.

Heath Ledger, como sempre, me surpreendeu. Não foi nada do que eu estava esperando (e olha que eu realmente esperava muito do filme). Ele se superou em todos os aspectos e foi... uma honra, ter visto-o ali.

O que eu posso dizer à vocês? Vejam. Mas guardem um tempo especial pra esse filme, porque ele merece. E ao nosso querido Heath (que ontem fez seis meses morto), ao querido Heath eu não tenho nada à dizer. Só saudades.

Como se apaixonar perdidamente

sábado, 12 de julho de 2008

Hoje estou me sentindo perdidamente apaixonada. E, não, não é pelo Johnny Depp, Robert Downey Jr., Heath Ledger, Louis Garrel ou pela cadela do meu ex-vizinho. Só.. apaixonada.
Dai você me diz: Ahhh! Pra alguém que não queria um blog melodramático você está muito bem, hein (sente-se ironia no ar).

Tenho duas coisas à falar:

1. Se você lê o meu blog por que nunca deixa um comentário?!
2. VOCÊ PRESTA ATENÇÃO NO QUE EU ESCREVO?????????

Ok, devo dizer que o segundo aspecto realmente me abalou. Mas, você, leitor anônimo, pode ficar feliz! Porque você vai poder continuar lendo minhas babaquices seeeem (ou com) melodrama! (Óticas do povo) Ah hai!

Dai você pega e diz: Ok, tudo bem, então diga-me por quem você está perdidamente apaixonada.

A parada é a seguinte: Comi muito chocolate. Ok, ok, eu sei.. Vou ficar com a cara empolada e quando você, leitor, me vir na rua vai perguntar se fui picada por milhares de abelhas que só miram na cara. Mas, vamos ao que interessa.
Faz um tempo que descobri que chocolate tem todas aquelas paradas lá que deixam você apaixonado mór e blá blá blá. Mas, sabem do quê mais? Sei de algo que te deixa muito mais apaixonado que chocolate: Cigarros.

Ai, então, você, meu caro leitor, me diz: Por que eu continuo lendo seu blog?

Eu lhe digo porquê! É porque faz todo o sentido do mundo!

Quem não viu um único filme do Johnny Depp que ele não fuma e sempre se apaixona perdidamente pela protagonista? Como é o caso de 'Profissão de Risco' (ok, nessa foi sacanagem) ou 'Chocolate'. Ainda mais! Quem nunca viu um filme francês que não tem ninguém fumando? Im-pos-sí-vel!

O que eu quero lhe dizer, leitor é o seguinte: Quer se apaixonar perdidamente que nem a Bia? Faça um mega mix de chocolate com cigarro e... tcharam! Paixão na hora.

P.s.: Tá, eu não fumei. Mas se fosse francesa, fumaria!

Louis <3

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Estou perdidamente apaixonada pelo Louis Garrel.





Para ver direto no youtube, aqui.

Cadeg

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Há umas três ou quatro semanas atrás eu fui num lugar chamado Cadeg. Você, pessoa que mora no Rio de Janeiro pode até já ter ouvido falar, eu nunca tinha ouvido.
Meu pai cismou que queria comprar uma arranjo de flores, então lá fomos eu, ele e minha irmã para a tal Cadeg.
Eram seis horas da manhã, portanto eu não estava como vocês podem dizer 'acordada'. Deitei-me no banco de trás e ouvi uma businação maldita, resolvi ignorar. Dali a pouco o carro pára e meu pai diz: "Chegamos". Bela porcaria.
Quando eu saí entrei direto numa espécia de mini shopping falido, pode ser que tinha essa aparência porque as lojas não tinham aberto ainda, mas era feio, em todo o caso. Subimos (a pé) uma escada (rolante!) e chegamos num grande espaço. Grande não, enorme. Com um monte de gente e vários espaços de 'lojas' com as coisas mais bizarras. Era, literalmente, uma feira.
Haviam 'lojas' com caixas e mais caixas de bananas, tinha umas que só vendiam bebidas alcóolicas de segunda, algumas só de tomates, ovos, beterraba e melancia. Haviam vários caras com carrinhos enormes te pedindo licença o tempo todo e te atropelando. Ai começaram os comentários:

"- Cacete!
- HAHAHAH, olha só Bia! Tem fruta em todo o lugar, cuidado com o caqui aê.
- Meu Deus!
- Eles devem chegar e pedir tipo: "Eu, cara, manda um tumáti ai" e o outro "já é". Dai eles jogam e cai tudo no chão.
- HAHAHAHHAHAHA.
- OLHA AQUILO! O CARA VIVE DE VENDER BANANA!
- Sinistro.
- Sinistro? Quando ele deve ganhar anualmente? R$2,00?"

Depois disso fomos pra outro espaço grande (!!!) na própria Cadeg aonde só vendiam flores. Não sei vocês, mas eu sou alérgica a pólen exagerado perto de mim, e eu estava quase tendo um ataque asmático lá. Meu pai virava de cinco em cinco minutos pra perguntar:

"- E aí? Gostou dessa aí?"

O bagulho parecia a minha irmã quando acorda.

"- Lindo, pai. Compra mesmo."

Depois de alguns minutos de elogios ele se rendeu e comprou um treco muito do feio. No caminho de volta me desgrudei dele e comecei a comentar o lugar com a minha irmã novamente. Nisso havia um gordão (!) encostado num caminhão de banana (!!!) que olhou de cima à baixo para nós e assoviou;

"- Iiih, foi pra você, hein drica. HAHAHHAHA
- Claro, ele não resistiu a minha banha irrestível.
- Vocês combinam.
- Cala a boca, Bia! Ele vive de banana!"


No final das contas, vai uma dica pra vocês; Fiquem longe da Cadeg.

Telecine Cult

domingo, 1 de junho de 2008

Vou continuar a falar de filmes, já que não tenho nada muito mais interessante para falar. Ontem à noite fui ao cinema e vi 'Efeito Dominó' (observação: frio de 11° no cinema e eu de vestido) e vi outros filmes em casa, no sábado à tarde.

Efeito Dominó



Envolvente, até para mim que não gosta desses thrillers policiais (ou bandidais, sei lá). A história é bem pensada, bem dirigida, com atores ótimos, também. Te prende do começo ao fim, te envolvendo com os personagens. Fala sobre temas críticos da atualidade como a corrupção, o que é muito legal.

Hair



Indiscritível é o que eu tenho à dizer sobre ele. Com atuações impecáveis, personagens envolventes e uma história emocionante. Consegue ser cômico, dramático, envolvente, adorável e realista ao mesmo tempo. Simplesmente me apaixonei pelo 'Woof' e o Sr. Berger. Imperdível, sem sombre de dúvidas.

Natal Branco



Um clássico, e, assim como 'Hair', musical. As coreografias, os atores, os figurinos.. Tudo é impecável. O filme é de '54 e trata sobre um general aposentado e o hotel que ele havia montado depois de deixar o exército. Conhece, assim, dois senhores que fazem de tudo para ajudá-lo, levando um show inteiro para o hotel, para atraírem hóspedes. A trama é super fofa, inteligênte e cativante.

Telecine Cult
Horários de filmes interessantes do mês de Junho

A partir de 3/Junho, todas as terças - Filmes Censurados na China (22h)
7/Junho - A Vida é Um Milagre [Bósnia-Herzegóvina] (22h) #Indicado ao Oscar de melhor filme#
14/Junho - Ran (22h)
20/Junho - Mulher Nota Mil [Adolescência '80] (22h)

Coisa de macho.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

“Você realmente quer dar uma de macha”, foi a frase que me fez rir um pouco nesses últimos dias e me deu motivação de vir escrever aqui. Na verdade eu estou escrevendo direto, mas não quero um daqueles blogs melodramáticos. Felizmente já passei dessa fase.
Quem disse a belíssima frase foi o meu pai num momento de arrume-seu-armário-antes-que-meus-tímpanos-comecem-a-sangrar-
com-a-véia-falando-e-gritando-pela-casa. Acabei por enrolar ele e continuei sentada que nem uma gorda na frente do computador. Mas, que gorda nada! Na minha última aula de jump eu suei mais do que o Bê fazendo Educação Física (“É que eu sou gordo, então minha banha transpira, e, como é muita banha, já viu né, Bia.”). Eu ri e continuei na fila para pegar meu suco de uva que, bizarramente, estava gostoso. O Tiago foi quem mais tentou me animar (do jeito dele isso quer dizer encher o saco) esses últimos três dias. Expondo a si mesmo a fotos horripilantes com capas de livros do Stephen King. Ele também insistia em me abraçar de cinco em cinco minutos, o que me cansou às vezes, mas ele fez de bom coração.
Mas tirando a viadagem de lado (e isso tá muita viadagem!), sexta-feira terei uma peça para ir e, logo em seguida, a orquestra da Bianca. Sábado eu ainda estou tramando coisas, mas, pelo o que está programado, provavelmente irei cantar lá no meu curso de canto. Mas pra outras pessoas, que conhecem canto e podem julgar o quão ruim está a minha voz/respiração/voz/postura/cara/voz/
interpretação/e voz. Estou com medo de ir sozinha, mesmo o Rafa indo pra tocar comigo e tudo, além do quê a minha professora talvez não esteja lá, o que me deixa super nervosa.
Em todo o caso, domingo acho que estarei livre, mas não por muito tempo. Esse fim de semana quero ir caminhar também, queimar as banhas! E, se tudo der certo, espero que esteja um puta sol. Porque se não estiver eu irei ficar irritada com todos os dias que perdi dormindo no feriado passado, com um dos melhores sóis de todo o ano, até agora.
Tô meio estressada com o meu iPod também, acho que ele tá de viadagem. Vou ver se levo minha cria amanhã na loja da Apple pros mano lá verem o que tá rolando de treta, se ligô (breves saudades do jeito playsson de falar da Raquel, hahah)?
Queria ir no Cultura Inglesa Festival, mas nunca tem nada por aqui. Só coisa de surfistinha. Poooortanto, tenho que me virar. Não preciso disso mesmo, vou morar na Europa e irei rir de todos vocês, pobres plebeus! Há-Há-Há.




Beijos, beijos e mais beijos, bichas!

Cinema Maio/2008

domingo, 11 de maio de 2008

Resolvi finalmente vir falar de algo útil por aqui, cinema. Nessas duas últimas semanas me deliciei com Robert Downey Jr. e Emile Hirsch (é uma boa incluirmos Christina Ricci porque, afinal, ela merece), e eu vim partilhar minha alegria com vocês, vamos lá.

Homem de Ferro




P.s.: Coloquei uma foto do Robert porque, afinal, ele é o ponto alto do filme *¬*


Vejam! Simplesmente um dos melhores filmes da Marvel até os dias atuais. Com certeza muito melhor do que Homem Aranha (3, argh!) e todos que fogem do assunto. Claaaro que os americanos fizeram toda uma tramóia para colocar os muçulmanos como vilões e ao mesmo tempo os babacas da parada, mas o filme é ótimo. Robert Downey Jr. tá numa atuação impecável, daqueles atores que você não consegue tirar os olhos o filme todo (e não venham me dizer que eu só disse isso porque ele é o protagonista, porque tem muito coadjuvante que atua às vezes até muito melhor que o principal). Totalmente recomendado, e, mais uma coisa, esperem até o final dos créditos porque tem uma cena extra.


Speed Racer





Recomendado. É até que fiel ao anime. Emile Hirsch conseguiu fazer o papel de um garoto obstinado, apaixonado pela família e ao mesmo tempo inocênte, que nem o Speed. Bate uma puta saudade do desenho e dos personagens. Destaque também pra Christina Ricci que fez a Trixie impecavelmente, imitando até o jeitinho tonto dela de falar, com sutileza e preocupação (do jeito que ela sempre era com o Speed). Gorducho também tá muito bem representado pelo Paulie Litt, só o macaco que eles poderiam ter apostado mais nas 'macaquices'. O filme consegue te fazer ter muitas supresas, também, como a verdadeira indentidade do corredor X (não se preocupem, sem spoilers). Agora, exageraram um pouco no super executivo e na crítica ao poder, mesmo sendo uma boa crítica e tudo... Mas exageraram. E eu simplesmente detestei a música original do desenho com um remix de hip hop rap black music super cool. Mas é super recomendado e indispensável, não tanto quanto Iron Man, mas indispensável.


Filmes que prometem, mas ainda não foram lançados:

The Dark Knight




Poster oficial com Heath Ledger, meu amado, querido e idolatrado.


Imperdível, pelo o menos para mim. Na pré-estréia eu pretendo estar lá, provavelmente de preto e de quebra uma estampa legal do Heath na camisa. O filme é uma continuação de Batman Begins, então sugiro para quem não viu, que veja. Nesse filme o Coringa (Heat Ledger) retorna, com a sua frase "Why so serious?". Com certeza vou o arrepiar do começo ao fim. Mas, como sabem, Batman é Batman, e, consequentemente, imperdível.



Depois eu falo um pouco mais de 'Sex and the City', 'Ilha da Imaginação' e 'Agente 86' (:

Era Vitoriana

sábado, 19 de abril de 2008

Tô escrevendo um história dramática passada na Era Vitoriana. Portanto, qualquer tipo de material de Londres do século XIX é interessante pra mim. Me ajudem!

P.s.: Tava vendo aquele programa dos competidores cabeleleiros e um deles fez um penteado da Era Vitoriana! Tava lindo. Vejam vocês também..

Gianecchini louro e comida dubalacubaco

segunda-feira, 7 de abril de 2008

"- O que tem hoje pro jantar? / - Ensopado de peixe!"


"- Ei menina! Você mesma aí. É, você! Venha cá.
- Sim?
- Qual o seu nome, hein?
- Bia.
- E aí, o que você achou da comida, hein?
- Boa.*
- Foi essa moça aí quem fez, ela é a supervisora aí da cozinha, tava boa a comida, né?
- Tava.
- Sabe, Bia, eu tenho um filho que, hm... Parece o Gianecchini louro! Você ia adorar ele.
- Pô, legal hein.
- Ele tá com dengue, sabe como é. Agora tá um surto por aí.
- Ouvi falar.
- Mas, me diz aí, onde você mora?
- -------**
- Ah, minha vizinha, eu moro em ------!
- Hm.. Legal.
- E aí, tem um pessoal legal aí que você tá se dando?
- Eu vim com os meus primos, tá tudo beleza.
- Ah, que bom, que bom. Pode ir.
- Hm."



* Eu não comi a comida do almoço
** Tenho medo de tarados obcecados, por isso omiti meu bairro.



Aquele velho me deu medo.

Páscoa

domingo, 23 de março de 2008

Essa páscoa viajei pra Araras, um lugar perto de Itaipava (Itaipava eô, eô!) com a primarada toda. Depois de ter passado a semana mais cansativa do ano, até agora, com compra de ovos, cestas de snikers, cursos, treinos, filmes, cochilos de tarde, e outras coisas mais. Finalmente tinha comprado sete ovos diferentes, três caixas de ferrero rochê (ou seja lá como se chama esse treco...), uma caixa de bombom e um tablete de mousse pra minha mãe (por ter liberado o dinheiro). Mas valeu a pena.

Na quinta-feira, meus amorzinhos me chamaram pra ir ao shopping às 2h da tarde, dai sai mais cedo do colégio e fiquei esperando a Brendóvisky para cantarmos parabéns por sua velhice. Acabei conhecendo gente foférrima como o Tidus e a Hana. Valeu super a pena. Só que às quatro e meia da tarde ela chegou, e às cinco eu estava saindo para ir pra casa do meu tio, ou seja, ver a Brenda mesma, eu praticamente não vi, mas sem problemas, dei o meu Nerds pra ela.

Chegando lá minha prima e meu tio tinham brigado. A Ritinha foi super de boa vontade colocar minhas coisas na mala do carro, enquanto eles estavam trancados no quarto tentando se resolver. Depois de cerca de duas horas esperando, resolvemos partir em busca a cidade perdida de Araras. Mentira, só em busca de Araras. Sem o que, depois de um tempo, nomeamos de "os briguentos".

Depois de uma viajem toda falando sem parar, paramos na Pavelka, para comer um cocretes cocrantes (sim, esta errado propositalmente). Tem até a musiquinha:

Cocrete pra grudar no seu ouvido!
Cocrete pra ficar amarradão,
Cocrete sem banana é prejuízo
Cocrete pra galera é cocretão!


Lá nos encontramos com "Os briguentos", que insistiram em nos olhar fixamente. Depois fomos à lojinha aonde eu, espertamente, guardei o dinheiro no sutiã quando suspeitos garotos olhavam interessadamente para o mesmo. Chegamos em Araras e eu cai na cama.

Nos dias que se seguiram nós tocamos violão com o acompanhamento da minha super voz de gralha cantando Rita Lee, Maria Rita, Chico Buarque, Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Wando, Pixiguinha, Toquinho, "O Rei" Roberto Carlos, Queen, Beatles, Cazuza, Mamonas Assassinas, Small World e, até mesmo, dança do créu.

Teve gincana também, aonde meu time estava estupidamente horrível. E muitos jogos de totó. O que me lembra capivagem, a fúria da capivara e creme capival. Sinistro.

Finalmente, no último dia, trocamos os chocolates (e roubamos alguns também, por assim dizer). Foi bem gostoso e, sei lá, curti à beça. Dormi à beça também.

"- Antônio, repete "branco branco branco" dez vezes.
- Tá. Branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco branco
- O que a vaca bebe?
- Leite!"

"- Eeeei gente, vamos tirar foto! Todo mundo diz: A VACA BEBE LEITE!
- A vaca bebe leite!"


Para ouvir lendo: Chiclete - Chiclete Com Banana ou Dança do Créu - Mc Créu

Comprem Mangas

terça-feira, 11 de março de 2008




Acabei de comer uma cortada, bom a beça. Essa páscoa, comam mangas. Tão bem doces. É sério.

C> Pedófilo Tarado Gostosão que Goste de Gordas

"Ele é um boneco": AHAM, e em falta no mercado, pelo o que parece!


"- Olha só, Drica! A minha boca parece com a do Johnny Depp na capa do Cry-Baby! Só que um pouco maior...
- Que nada!
- É sim! *Bia faz pose do Johnny, põe topete na cara, e pega rinossoro pra pôr no olho (é, você leu direito; RINOSSORO!)*
- HAHAHAHAHAHA
- OLHA, OLHA! IGUALZINHO!
- Cala a boca, sua boca é horrível... Não tem nada a ver com o meu querido Johnny!
- Cala você! A sua parece com a da mulher dele!
- Então eu tenho chances! Ele não gosta de mulheres com bocas grandes e dentes perfeitos. Gosta das de boca pequena e dentes tortinhos, tipo... EU!
- Você tem a idade da filha dele!
- Ah... Desanimei agora. Quantos anos ela tem?
- Oito. E meio!
- A há! Eu tenho onze!
- É, beleza... Três anos a mais!
- Ele gosta das mais novinhas!
- Só se ele for um pedófilo tarado.
- Verdade."




John pedófilo tarado <3

50 anos de bossa nova

segunda-feira, 3 de março de 2008


- Qué tiene RBD a ver con Bossa Nova?


Como o pessoal que mora por aqui na zona sul deve saber, teve um show de bossa nova esse sábado na praia de Ipanema (no posto 10). Tocaram, é claro, muito Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Elis Regina (Maria Rita estava lá, com seu vozeirão, também) e outros cantores e artistas ainda vivos (ou bem velhos, claro).

Minha mãe tava super animada para ir, então eu simplesmente deixei a preguiça de lado e fui com ela. Fomos até o posto 10 e já tava lotadinho. Nos enfiamos num buraco qualquer lá, que até dava pra ver o show tirando uma mega barracona bizarra na nossa frente e uns pedaços de pau gigantes. Mas, tranquilo...

Chamei a Marina, que tava na casa da Jú com os meninos. Acabou que todos vieram, mas ficaram perto do mar enquanto eu e a Marina apreciávamos o show mais de perto. Era bem calmo, tinha bastante gente, cantores ótimos - e canções também -.

Aí começa o empurra-empurra. Aqueles vendendores de bebida pra lá e pra cá com aqueles isopores tirados do lixo. Tinha uns com umas caipirinhas estranhas em copos de plástico vendendo a R$2,00. Toda hora um desgraçado resolvia passar pro outro lado e se esfregava. Mas, tudo bem, afinal esse povão não tem educação mesmo. Eu fico imaginando num show da Tati Quebra Barraco... Bem, mas voltando ao assunto.. Começaram a aparecer aquelas figuras raras que você só vê em shows de bossa nova.

Tinha um gringo que devia tá muito do chapado. Porque ele dançava com tanta animação 'Tristeza' do Vinícius, que era absurdo. De repente ele tinha algum problema auditivo e pensava que tava numa balada fodona tocando techno super max remix dos bom, mas era algo insano a dança dele. Ele remexia os braços, jogava a cabeça de um lado pro outro, fechava os olhos, batia nas pessoas, se contorcia que nem uma minhoca, dançava a macarena... Ou seja, um show completíssimo!

Depois disso chegou uma mulher, animadona, com um bloquinho e uma caneta na mão. Ela perguntava pra todo mundo quem era o cantor que tinha subido ao palco, e anotava tudo no bloquinho, ela era compulsiva. E quando começa a tocar uma coisa mais animada, lá vinha ela jogar a cabeça pra cima de nós, mexendo as mãozinhas, com seu meio metro de altura. No finzinho do show a Marina cutucou a mulher e disse; "Ei moça, qual o nome dessa aê de cabelo rosa? É que eu esqueci meu bloquinho!". Acho que a mulher ficou meio puta, sei lá, foi engraçado.

Tinha um coroa, também, que vivia batendo palma e sambando "só no sapatinho". Animadão, mas sempre confundia a gente na hora de ter, ou não, que bater palma. Ele era meio autista, mas tinha uma carequinha legal.

Mas com certeza, o mais engraçado eram os comentários da Marina. Principalmente quando passava o cara da caipirinha;
"- Porra, caipirinha a dois reais?"
"- Pois é, Marina.."
"- Imagina a cachaça disso! O cara deve ter cuspido e dito que é cachaça, pô!"
"- HAHAHAHHAHAHAHAHHAHA!"
"- E olha aquela outra! É totalmente verde! A cuspida desse deve ter sido sinistra.."

Ou seja, foi um bom show.

Depois disso a Jú chamou a gente pra ir na casa dela. A gente vinha andando na beira da praia, sentindo a maresia. O Arthur de viadagem com o André e o Bê tentando tacar areia no meu tênis. Com sucesso.
Eles estavam terminando de ver "December Boys", aquele com o podre do Daniel Radcliffe. Só para ser estraga prazeres, ele morre no final.
Terminaram de ver e tudo, e colocaram o vídeo da formatura. A gente voltou umas trocentas vezes a fungada da Thais. HAHAHAHHA, deliciosa!

Quando terminamos de ver o vídeo eu me levantei e perguntei: "Que horas são, Marina?"
"- Meia noite e meia, por aí"
"- Tenho que ir embora"

Eu tava tranquila, afinal meia noite e meia era um horário razoável. Dai eu ligo pra minha mãe. Conclusão: Na verdade eram duas horas da manhã e ela me deu um puta sermão.
Voltando pra casa, eu me deitei na parte de trás do banco. Quando cheguei a poucos metros de casa me sentei e olhei pra parte de trás do carro, pela janela. Mirei os olhos num caminhão, sem nem me tocar no cara que tava dirijindo. Eu lá, tranquilona, pensando na minha trilogia edição de colecionador com seis cds do 'Piratas do Caribe' (Com a foto tripla do Johnny Depp na capa) quando vejo um garotão, de seus vinte e cinco anos, fazendo beicinho e me mandandando beijinhos. Mas eu tava, tipo, tão fixa no caminhão que capaz até dele pensar que eu tava gostando, sei lá né. Ai virei pra frente, mas ele vinha com o caminhão do lado e até chegou a buzinar. Tá, nessa hora eu fiquei com medo.



Tudo viado.

Boladona, boladona. Sentada na esquina!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Hoje foi um dia agitadinho. Eu gosto de quintas-feiras! Acho que é esse ar de fim de semana que paira por aí, é gostoso. Vamos falar sobre mim, hoje (novdaed1)!

­­­­­­­A Véia me pediu pra fazer compras com ela, hoje. Fomos primeiro no Hortifruti e depois um outro supermercado ali perto. Ao passar ali perto daquele terreno da comlurb, um cara, - comendo um churrasco muito estranho, talvez ele estivesse comendo pé de galinha, sei lá! - olha fixamente pra minha cara e diz:
- Quer?
- Não *Bia faz cara nojenta de funkeira-boladona-põe-moral*
- Então pro que tá olhando?

Eu ignorei. Não tinha muito mais o que fazer, não ia arranjar um barraco com um viadinho no meio da rua. Sentei num dos banquinhos lá do supermercado e comecei a pensar nas respostas malcriadas que eu poderia ter dado pra ele. A primeira coisa que me veio a cabeça foi:
"- Cala a boca seu viadinho favelado. Vai enfiar esse pé de galinha na gu-é-la da tua mãe. Não sou putinha de esquina pra você responder pra mim não, valeu? Toma cuidado, seu onagro estúpido." ou então "Tô olhando pra essa tua cara de boiolinha mal comido!" ou simplesmente "Vásefudê, fiodaputa.".
Mas, eu sou uma drag comportadíssima! E super bem amada, portanto... Danem-se os plebeus!

­­­­­­­­­Tirando isso, tudo o que aconteceu assim tipo; "Ó!" foi a minha aula boladona de jump e eu ter visto um velhinho de moicano. Mas o dele era realmente bonito! Era meio curto e arrepiado, e era tipo... lindo, véio. Caso eu não me case com o Depp eu penso em ter qualquer coisa com o velhinho.

Falando em Depp, eu tô vendo a filmografia toda dele. Talvez depois que eu veja tudo, - ou mais da metade, pelo o menos - eu poste aqui pra vocês. PORQUE EU SEI QUE VOCÊS LÊEM O BLOG! MWAHWHAHWAHWA. Bem, tanto faz, eu vou postar porque eu tô a fim. Há!

Só prum final tudo a ver, eu boladona:




Obs.: O melhor da foto foi a legenda, "eu aew boladona. bjOoOoO".




Para ouvir lendo: Boladona - Tati Quebra Barraco

Ignorem.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Acabo de ter um ataque orgástico com isso:



CARALHO QUE HOMEM!

Pra quem quer ver ampliado - WOW! - clica aqui.

Formilhos

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Faz um pouco tempo, a minha irmã viajou para passar uma semana na casa de uma amiguinha lá. Eu fiquei mó feliz porque, afinal, o quarto ia ser só meu e eu poderia fazer o que bem entender.
Lá pro meu terceiro dia eu fui dormir umas 6:30 - como o de costume, nas férias - depois de ter lido dois capítulos do Senhor dos Anéis, desenhado, escrito e procurado no dicionário as palavras que eu não conhecia direito. Até aí tudo bem, começou a amanhecer e meus olhos já estavam começando a ficar pesados. Decidi dormir.
Quando deu mais ou menos umas quatro horas da tarde eu acordei. Me remexi um pouco nos lençóis e me sentei na cama. Esfreguei os olhos e olhei em volta. Então para o travesseiro. Haviam pequenos bichinhos se mexendo de um lado pro outro. No começo eu me assustei e a primeira coisa que pensei foi; "Fudeu! Tô com piolho". Mas como a maioria de vocês deve saber, eu sou míope. Tá, é só um pouquinho, mas continuo sendo! Me levantei da cama e pus meus óculos. Ajoelhei na cama e olhei de perto os meus pequenos amiguinhos se mexendo, até que percebi que não eram piolhos, eram formigas. Pequenas, pretinhas e aos montes no meu travesseiro.
Fui matando uma por uma com o indicador. Cocei a cabeça compulsivamente pra ver se caia alguma formiga, não me lembro ao certo, mas acho que caiu uma ou duas, além de uns fios de cabelos - pois é, eu estou ficando calva -.
Sai do quarto e fui falar com a minha mãe, ela disse que eu devia ter comido alguma coisa em cima da cama, mas eu não estava lembrada de comer absolutamente nada e estava decidida de que era outra coisa. Dai me lembrei do meu shampoo, eu comprei um com cheiro de baunilha no começo de janeiro. Pensei; "Pô, só pode ser o shampoo!". Resolvi então mudá-lo, na hora do banho fui escolher um outro qualquer sem cheiro de comida. Ai começo a ler; "Chocolate, Framboesa, Uva, Guaraná e um pra cabelos brancos".
Eu pensei seriamente em usar o pra cabelos brancos.. Mas dai peguei o de framboesa, eu não tinha mais escolha mesmo. Acho que formigas não gostam de framboesa, porque deu certo! Tentem vocês em casa, também.

Mosquinha Suadora.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Aeaeae! E finalmente o carnaval acabou. Dai você me pergunta: "Mas biiia! Viado não gosta de carnaval?". Claro que gosta! Se você não for um viado emo, gosta. Mas eu sou uma drag da muito fashion não aprecio muito esse treco de carnaval não. Não que eu não goste de ver a beija-flor ganhar... QUEM NÃO GOSTA?! Mas não vamos desviar o assunto.
Começaram as minhas aulas e tudo, pois é, rotina normal. Ontem eu fui na academia - já que a parada tá ficando difícil. Sério, eu mal consigo me levantar da cama de manhã! Tá, não que isso seja por causa da gordura, mas, quem se importa? - pular jump. Pra quem não sabe é aquele monte de mulher desesperada pra perder peso (na verdade tinha um homem lá, com uns pesinhos legais) fazendo um puto esforço pra contrair a barriga (porque se não dá aquela dor de viado, sabe? Aquela que você sente de um lado da barriga e faz; AAAAI *imita viado*. Créditos ao Caio pela sua performace lindíssima *aplausos*). Tudo bem, eu também tava desesperada! Até que o vidro começa a ficar meio embaçado. Ai, pô, pensei que era uma mosquinha transpirando muito e tal... Mas aos poucos eu não conseguia ver meu reflexo no espelho! Estavam todas suando. Inclusive eu. Me senti uma jogadora machona de futebol, tendo que olhar pra casa do Ronaldinho Gaúcho até enjoar. Dai sonhar com ele. Argh, não, parei. Comecei a pingar, eu pingava de suor! Isso... É estranho. Eu não conseguia correr na esteira por mais de dois minutos. Ai começou a dor de viado. Pra que começou logo naquele momento? Ai a professora lá, animadona ensinando passos de funk na cama elástica (OI, QUE? FUNK, COMO? EU? NÃÃÃÃO.) e eu com aquela puta dor na minha barriga. Ai lembrei de contrair. E de respirar fundo. Pra quê? Eu pulava cada vez mais e não tava conseguindo respirar direito. Foi um sufoco.
No final da aula eu já tava desesperada por um copo d'água, mas o bebedouro da academia tinha quebrado. COMO ASSIM TINHA QUEBRADO? Eu desci e fui numa loja ali perto, tava meio sonza, fiquei com medo de ser abordada por um ladrãozinho ou estuprador por ai, mas a sede era grande. Pedi um copo d'água mas na hora de pagar eu tava sem nada (isso era uma tática pra eu não comer mais suspiros quando saísse da academia, que nem eu fazia ano passado). Conclusão: Tive que devolver a água.
Eu tive que voltar pra casa. Então eu bebi uns sete copos consecutivos de água, ai eu engasguei, meu pai tentou me ajudar batendo nas minhas costas, mas não ajudou muito. No final eu fiquei engasgada e roxa.

Mas aulas de jump são legais, tenho que fazer mais. Aquela mosquinha não me escapa da próxima vez.

Ah! Lembrei de um vídeo de japoneses aprendendo inglês, hilário:

Vencedor do Carnaval 2008

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Adivinhem quem venceu o carnaval? Caramba! Adivinhou certo, mermão!

Carnaval, olê olê olê!

sábado, 2 de fevereiro de 2008

E finalmente chegou o carnaval. Os blocos já estavam aí faz duas semanas, mas a verdade é que é agora que começa o carnaval. Ô beleza! Bêbados na rua, carros com sons gigantes (daqueles que você se pergunta aonde eles guardam aquele maldito trambolho) rompendo seus tímpanos e fazendo crianças de toda a orla chorar pedindo desesperadamente um tampão de ouvidos. Tem os bailes que acontecem aqui perto das favelas também, os moradores que tem sua privacidade violada por estes lindos "condomínios" também acabam sofrendo com o barulho, principalmente à noite (pelo o menos aqui em copacabana é a noite). Mas, afinal, é carnaval minha gente! Tem muita coisa boa! Tipo... Tipo... Tipo os turistas, que dão muito dinheiro pro noss bolso dos vendedores ambulantes! E aquelas criancinhas, com cobertores por cima de suas poucas roupas abordando os turistas ingênuos. Tem o desfile das escolas de samba na sapucaí! Daqueles que você nunca vai por não ter saco para de esperar até 3h da madrugada para ver a Beija-Flor entrar com um super saco de lixo gigante cobrindo um dos carros e um papel escrito bem grande: CENSURADO.
Mas sabem qual é o pior? Cariocas adoram essa confusão toda, esses gringos idiotas, ficar acordado até ver a Beija-Flor ganhar (outra vez), o cheiro de milho, misturado com pipoca e churros no meio da rua, o som alto e as mulheres sambando, mesmo não sabendo sambar na-da, o calor estufante que faz - mesmo sem sol algum -, afinal, paulista ama o seu Rio! Qual o paulista que não ama, né?

Só pra não terminar de uma maneira clichê:


Se beber não dirija.

Confissões de uma drag em crise

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008



De uns tempos pra cá eu comecei a usar maquiagem. Maquiagem mesmo, tipo batom e todas essas frescuras de mulherzinha (e eu, por acaso, sou muito macho. O problema é que como viadagem tá em alta, principalmente agora no carnaval e tudo resolvi mudar e, querem saber? Tô adorando!). Eu costumo pôr um óculos escuros e, tcharam! 70% do meu rosto coberto e ninguém percebe meus defeitos facias.
Esses dias, em uma das minha idas à praia, um calor desgraçado e um monte de homem sem-ter-o-que-fazer na rua. Dai que começam as cantadas. Tudo bem, eu tava com um vestidinho daquele que só cobre metade da bunda, mas e daí? Eu ia à praia! As pessoas me viriam de biquini de qualquer forma! Tudo bem, sem problemas.
Entre uma olhada e outra me vem um cara, dos seus trinta e muitos anos, calvo, me analisando de cima a baixo quando ele diz: 'bonequiiinha!'. Mas foi assim... Bem no meu ouvido! Eu tenho alguns problemas com cantadas porque eu sou uma pessoa que ri muito fácil, mesmo na rua, na escola, em casa, com os amigos, em casamentos, shoppings, parques, cinemas e por aí vai uma lista quilométrica.
Eu dei um pulo, e comecei a rir. Me faz rir o modo como os homens se depreciam de tal maneira. Mas beleza, me recuperei e continuei em direção a minha linda e bela praia (nota: a praia esses dias tá uma merda aqui no Rio de Janeiro. Se quiserem viajar esse carnaval vão pra bem longe porque tá tudo nublado faz uma semana, ou será um mês? Sei lá, tanto faz.). Quase chegando na Av. Atlântica, eu me deparo com um cara (ou seria melhor dizer, senhor.) dos seus quarenta e praticamente cinqüenta anos olhando pra frente, como quem não quer nada. Dai que ele passa por mim, bem perto do meu ouvido e diz: 'bonecão!'.
Tô passada, descobriram minha verdadeira identidade, a de traveco mal comido.

Senteciada a morte por um quase-racismo.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Esses dias eu andando pelo shopping Leblon com uma amiga e esta me pergunta se eu aprendi a falar o inglês dos negros americanos quando fui viajar, no começo de janeiro.

Todos sabemos que os negros de lá tem toda uma marra estranha, e fala se contorcendo que nem uma minhoca ambulante. Não que eu tenha algo contra negros, não, não... Mas negros americanos são bem estranhos. Isso me faz lembrar aqueles filmes de comédia nada clichê que americanos adoram fazer. Me lembra também o 50 cent cantando... Me lembra negros americanos, na sua maioria. Dai me imagino falando tipo assim:



Mas, continuando a conversa inicial, eu estava falando com ela: "Não, porque nem vi tantos negões assim por lá..."

Negões? Por que raios eu disse negões?! Daonde eu fui tirar isso quando tinha uma mulher negra na minha frente? Eu só consegui ver ela me encarando e rosnando pra mim. Sim, ela rosnou.

"Hey oh, man! Are you list-e-ning me?!! Hey, I don't li-ke it, man!"

Classe Econômica, por favor.

*Vai, vai, vai!*

ACHO QUE FOI, MANÉ!